O saneamento pode ser entendido como controle dos fatores do ambiente físico – habitat – do homem que quando ausentes, total ou parcialmente, implica degradação do ambiente natural e construído. Essa perda de qualidade pode exercer efeitos nocivos a saúde humana como um todo: o bem estar físico, mental e social (WHO, 1997, apud philippi JR, et al., 2004). Para assegurar essa qualidade o saneamento abrange as atividades de “abastecimento de água, o esgotamento sanitário, a drenagem urbana, a coleta e destinação final dos resíduos sólidos, o controle de vetores e de reservatórios de doenças transmissíveis, o saneamento de locais de trabalho e recreação, o saneamento dos alimentos, o saneamento em situações de emergência e o saneamento no processo de planejamento territorial entre outros (Phillipi JR. et AL., 2004, p. 26).
A deficiencia nessas atividades de saneamento provocadas pela ausência, ineficiência ou parcialidade em projetos, programas, instalações, atendimento a legislação, capacitação e orientação de profissionais está diretamente relacionada com a qualidade ambiental dos municípios, refletindo na saúde da população.
