A coleta e o tratamento de esgoto residencial têm-se mostrado um problema em potencial no município ao longo das ultimas décadas, tanto no ambiente rural como no ambiente urbano. Os dados apontam as fossas sépticas e as fossas rudimentares, as valas e rios como receptores de esgotos. Contudo, destaca-se em 2000 o elevado número de residências que despejam esgotos diretamente nos cursos da água e em valas, 532 e 785 residências, respectivamente.
Ações que visam modificar esse quadro de deficiência ou de ausência de instalações sanitárias e de sistemas de tratamento de esgoto nas residências do ambiente rural estão sendo desenvolvidas pelo Projeto Microbacias II e, também, por meio de projetos desenvolvidos pelo Núcleo de Estudos da Água da Universidade Federal de Santa Catarina. Essas ações referem-se à instalação de unidades de tratamento de esgoto descentralizadas, atendendo a uma ou mais residências nas comunidades rurais. Projetos dessa natureza também foram desenvolvidos nas escolas municipais de Demoras, São Leonardo e na Escola Balcino este último sistema coleta também os dejetos do Hospital do Trabalhador Rural. Essas atividades além de prover a comunidade com o sistema de saneamento, também se constituem ações de educação ambiental.