A localidade de Faxinal Preto, próximo à vila de São Leonardo, é uma área com jazida de carvão mineral. A extração do carvão, segundo relatos, ocorreu primeiramente no período da Segunda Guerra mundial quando foram abertas minas de galerias – minas de subsolo. “Há mais de 50 anos, uma firma de Minas Gerais veio explorar esse carvão, abriu estradas de rodagem até o local, mais ou menos 4 quilômetros, construíram mais de 30 casas, um armazém e vieram de Criciúma e de Minas Gerais muitos mineiros para trabalhar na mineração.”
Posteriormente, no período de 1979 a 1982, o carvão voltou a ser explorado por uma empresa mineradora de Criciúma. Desta vez, a extração do carvão ocorreu por minas a céu aberto. O carvão encontrado em camadas de 38 a 40 centímetros era retirado e transportado na forma bruta para Criciúma onde era beneficiado nos lavadores. O carvão explorado em Alfredo Wagner era do tipo metalúrgico. Em Criciúma, o carvão era misturado com o carvão extraído da região e destinado à produção de Coque. (produto resultante da transformação do carvão mineral). A extração do carvão encerrou-se devido à poluição e inviabilidade do transporte do carvão bruto. Órgãos ambientais estaduais não permitiram a instalação de lavador de carvão com sistema aberto d’agua apenas lavador com sistema com sistema de decantação da água.